Lula no JN: Vou fazer mais e melhor! Veja os melhores momentos da entrevista

Nesta quinta (25), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva reforçou seu compromisso e disposição com o Brasil em entrevista a William Bonner e Renata Vasconcellos

O candidato a presidente do Brasil, ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, reforçou seu compromisso e disposição com o Brasil em entrevista a William Bonner e Renata Vasconcellos no Jornal Nacional, ao vivo nesta quinta (25).

Lula afirmou que quer voltar a governar o país para fazer mais e melhor do que nos seus dois primeiros governos. “Quero voltar a governar esse país porque eu acho que é preciso recuperar a economia, fazer o país voltar a crescer.”

O ex-presidente lembra que sua aliança com o ex-governador Geraldo Alckmin prova que política não tem que ter ódio. “Política é extraordinária para a convivência dos contrários.”

Lula ainda afirmou que ele e Alckmin formam uma dupla com a experiência necessária para administrar o país neste momento da história e cuidar do povo.

Confira alguns dos melhores momentos de Lula no Jornal Nacional:

Corrupção

A primeira pergunta feita ao presidente foi sobre corrupção. Lula frisou que durante cinco anos foi massacrado e tem, hoje, a primeira oportunidade de falar sobre o tema ao povo brasileiro. Ele lembrou que, no seu governo, foram criados mecanismos importantes de investigação e, se eleito, vai continuar criando mecanismos para investigar qualquer delito na máquina pública. “A corrupção só aparece quando você governa de forma republicana e permite que as pessoas sejam investigadas”, disse.

Hoje, o ex-presidente acumula 26 vitórias judiciais, em absolutamente todos os processos que eram movidos contra ele. A inocência de Lula está mais do que atestada e, apesar da perseguição política e midiática da qual Lula foi vítima e do lawfare (uso do sistema como arma política e jurídica) praticado pela Lava Jato, a Justiça prevaleceu.

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Prejuízo na Petrobras

O candidato lembrou que a Lava Jato deixou de herança 4,4 milhões de desempregados e um prejuízo de 270 bilhões ao país. “Pode fazer investigação com a maior seriedade, mas permitir que a empresa continue funcionando”.

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Lista tríplice

Questionado se respeitará a lista tríplice do Ministério Público, Lula disse que, primeiro, é preciso ganhar as eleições. Se comprometeu na conversar com o órgão para discutir os critérios que eles acham importantes para a escolha. Lula afirmou que sempre respeitou a instituição e que a Lava Jato é que jogou o nome do MP na lama. “Não quero procurador leal a mim. o procurador tem que ser leal ao povo brasileiro”, afirmou.

“A seriedade das instituições é que vai garantir o exercício da democracia nesse país. As coisas vão acontecer da forma mais republicana que possa ser”

Economia

O ex-presidente disse que quando tomou posse a inflação estava em 10% , a taxa de desemprego em 12% e o Brasil devia R$ 30 bi ao FMI. Reduzimos a inflação para a meta, reduzimos a dívida pública.

Política e alianças

Quem ganhar a eleição vai ter que conversar com o Centrão. O Centrão não é um partido político. Vamos conversa com os partidos separadamente. O orçamento secreto não é moeda de troca, é usurpação do poder. “O Bolsonaro parece o bobo da corte, ele não coordena o orçamento, quem coordena é o Lira”.

Auxílio Brasil

Lula lembrou que o auxílio emergencial de Bolsonaro de R$ 600 só vai até dezembro.

Alckmin

“Alckmin já foi aceito pelo PT de corpo e alma. Vai me ajudar a consertar esse país, que é a única razão que eu quero voltar a ser presidente”. O presidente afirmou que se a aliança com Alckmin demonstra para a sociedade brasileira que política não tem nada a ver com ódio.

Polarização

Lula ressaltou que o Brasil e a democracia brasileira eram felizes quando a polarização do país era entre o PT e o PSDB. “A gente não se tratava como inimigo, mas como adversário”. Polarização, disse Lula, é saudável e existe no mundo inteiro. “Quando você tem democracia, mais que um disputando, a polarização é estimulante. Importante é não confundir a polarização come estímulo ao ódio.”, frisou. “Se tem uma coisa que eu fiz na minha vida foi conversar com os contrários”, disse.

Agronegócio

Luz disse ser possível a convivência pacífica com o agro. “Empresários sérios não querem desmatar. Querem preservar nossos rios, nossas fauna”. Precisamos explorar corretamente a biodiversidade da Amazônia para tirar daquela riqueza produtos para o desenvolvimento do comércio.

Política internacional

Como um democrata, Lula disse respeitar a autodeterminação dos povos. “Cada país cuida do seu nariz e assim eu quero com o Brasil.

Texto: com informações do site do Lula

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