Se pensarmos em um contexto histórico de lutas, as mulheres sempre estiveram à frente das grandes conquistas democráticas e progressistas. Onde há a desigualdade, existem mulheres que bradam o clamor da justiça, como no golpe ao governo democrático de Dilma Rousseff, como nos atos por Ele Não e como em todas as manifestações durante quatro anos de um desgoverno fascista que abriu as portas para que o capitalismo neoliberal expandisse o seu domínio de precarização e desumanização, criando um terreno fértil para o fascismo e a ameaça antidemocrática.
Quando as mulheres ao redor do mundo adquiriram o direito ao voto, lutaram não apenas para acessar tal direito, mas para colocar em prática uma nova cultura política que revolucione a forma como as mulheres podem exercer sua participação política, sem serem coagidas ou constrangidas, punidas ou perseguidas.
São as mulheres que tiveram papel primordial na eleição de um governo democrático e popular que preza pelas nossas vidas e são essas que farão sempre parte da liderança da proteção da democracia e do movimento que romperá definitivamente com as estruturas do patriarcado e do capitalismo neoliberal apontando para a construção e efetivação de uma sociedade socialista e de massas.
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