Cesta básica em Curitiba aumenta em novembro e acumula alta de 11,5% no ano

Capital do Paraná tem uma das cestas básicas mais caras do Brasil entre as capitais pesquisadas pelo DIEESE

Curitiba é uma das 12 capitais que registrou aumento no valor do conjunto dos alimentos básicos em novembro, na comparação com o mês de outubro. Os dados são da Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos realizada em 17 capitais pelo DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).

De R$ 696,31 em outubro, o valor da cesta básica na capital paranaense saltou para R$ 709,84 em novembro, um acréscimo de 2%. No acumulado do ano, a alta é de 11,5%. No mês de janeiro os curitibanos precisavam desembolsar R$ 636,57 para comprar os alimentos básicos.

10 cestas mais caras

  • São Paulo (R$ 782,68)
  • Porto Alegre (R$ 781,52)
  • Florianópolis (R$ 776,14)
  • Rio de Janeiro (R$ 749,25)
  • Campo Grande (R$ 738,53)
  • Vitória (R$ 713,57)
  • Brasília (R$ 712,20)
  • Curitiba (R$ 709,84)
  • Belo Horizonte (R$ 693,37)
  • Goiânia (R$ 689,49)

Salário mínimo necessário

Com base na cesta mais cara, que, em novembro, foi a de São Paulo, e levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e da família dele com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o DIEESE estima mensalmente o valor do salário mínimo necessário.

Em novembro de 2022, o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria ter sido de R$ 6.575,30, ou 5,43 vezes o mínimo de R$ 1.212,00. Confira a pesquisa completa no site do DIEESE.