
Da Assessoria
A deputada federal Carol Dartora (PT-PR) se reuniu nesta semana com a ministra dos Direitos Humanos e da Cidadania, Macaé Evaristo, em Brasília. Na pauta, três temas urgentes envolvendo o estado do Paraná: a liberação de recursos para do programa Inverno Acolhedor, a violência sexual contra mulheres em situação de rua e o racismo ambiental enfrentado por comunidades quilombolas.
Inverno Acolhedor: recurso parado
Um dos principais pontos abordados foi a execução de R$ 700 mil já empenhados para o programa Inverno Acolhedor em Curitiba. Apesar de o valor estar garantido, ainda não havia sido liberado por questões burocráticas. A equipe técnica do Ministério informou que a liberação depende a entrega de documentação complementar.
“O inverno já está quase acabando. Não podemos aceitar que tendo a verba, pessoas continuem passando frio sem o cuidado necessário. Se for preciso, que sejam feitos convênios com entidades sociais para acelerar ao processo”, sugeriu a deputada. A ministra comprometeu-se a buscar uma solução imediata dentro da pasta.
Violência contra mulheres em situação de rua
Outro tema tratado foi a crescente violência sexual contra mulheres em situação de rua no Paraná. A deputada relatou o caso de uma mulher que, mesmo após registrar sucessivos estupros na Delegacia da Mulher, voltou a viver nas ruas por falta de acolhimento adequado.
Dartora solicitou uma articulação interministerial e ações emergenciais: mapeamento das vítimas, criação de unidades especializadas de acolhimento, atendimento qualificado, além de capacitação de profissionais da saúde e da segurança pública. A ministra mostrou-se sensibilizada com o caso e prometeu acionar órgãos estaduais e federais para apurar e intervir.
Racismo ambiental e o pedágio da Lapa
Por fim, a parlamentar apresentou denúncias sobre o impacto do pedágio da Lapa/PR nas comunidades quilombolas, evidenciando um caso de racismo ambiental. Segundo Dartora, há mais de 20 anos essas populações enfrentam dificuldades para acessar serviços públicos essenciais devido à cobrança de tarifas incompatíveis com a realidade socioeconômica local.







