Cidades inteligentes são aquelas que utilizam tecnologia e inovação para melhorar a qualidade de vida da população, promovendo desenvolvimento sustentável, eficiência nos serviços públicos e inclusão social. Em Curitiba (PR), essa visão tem sido debatida com foco nas pautas defendidas pela deputada federal Carol Dartora (PT-PR), que destaca a necessidade de uma abordagem centrada nas pessoas, especialmente nas populações historicamente excluídas.
Para a parlamentar, uma cidade inteligente não é apenas conectada, mas também justa. Carol defende o uso da tecnologia para combater desigualdades sociais e promover a inclusão racial. Nesse sentido, a criação e o fortalecimento dos Conselhos Municipais de Igualdade Racial são fundamentais para garantir que políticas públicas avancem com transparência e participação popular.
Inteligência artificial
Dartora também tem se posicionado sobre o uso de inteligência artificial nas escolas, destacando os riscos do monitoramento excessivo e a necessidade de proteção dos direitos humanos. A deputada realizou uma visita técnica ao Colégio Estadual Cívico-Militar Ermelino de Leão, em Curitiba, para avaliar o impacto dessas tecnologias na comunidade escolar. “Cidades inteligentes devem garantir que a tecnologia não reproduza desigualdades, mas sim promova um futuro mais equitativo”, ressalta.
Municípios Antirracistas
A parlamentar defende políticas públicas voltadas à justiça ambiental, enfatizando a necessidade urgente de combater problemas como poluição, mudanças climáticas e garantir acesso a espaços públicos sustentáveis. Nesse cenário, o projeto “Municípios Antirracistas – Selo Diversidade e Paraná Plural” surge de uma parceria entre o Ministério Público do Paraná e o Conselho Estadual de Promoção da Igualdade Racial.
A iniciativa busca promover a igualdade racial nas cidades do estado por meio da implementação de políticas públicas voltadas ao enfrentamento da discriminação racial e à garantia de igualdade de oportunidades.
Desafios para Curitiba
Curitiba, reconhecida globalmente por suas inovações urbanas, tem um longo caminho a percorrer para ser uma cidade inteligente verdadeiramente inclusiva. Segundo Dartora, o desenvolvimento tecnológico deve vir acompanhado de políticas públicas voltadas ao combate ao racismo, à ampliação da educação e à sustentabilidade.
Ao integrar tecnologia e justiça social, Curitiba pode se consolidar como uma referência global em cidades inteligentes que priorizam as pessoas e não apenas as máquinas. Para Carol, esse é o futuro que realmente importa.